Chegámos cerca de quinze minutos antes do meio dia.
Como convém perguntámos se podíamos almoçar tendo recebido de resposta que sim senhor mas nunca antes do meio dia deixando um aviso malandro de que aqui somos alentejanos e não serviam pressa, só serviam comida. 😆
Para começar tivemos umas entradas de azeitonas, pão e um fantástico queijo de Nisa que consumi a solo pois não tenho companhia para esse tipo de entrada.
Antes de continuarmos para os pratos seguintes vamos primeiro deitar um olho ao estabelecimento quer por dentro como também por fora, assim como à respectiva ementa, ora vejam.
Por sugestão do anfitrião seguiu-se um sarapatel (miudezas de borrego, pão, laranja e hortelã).
Misturando muito bem a laranja e a hortelã no restante o sabor é divinal.
Depois do sarapatel veio uma alhada de cação (peixe, ervas, alho e farinha). Segundo a explicação trata-se duma sopa de cação mas preparada dum modo muito especial e elaborado que lhe dá o nome alhada, não se tratando de ter muito ou pouco alho mas sim desse factor que surgiu o nome.Aconselho não percam estes dois pratos, são algo único e a não perder.
O prato seguinte, galinha tostada(carne, batata, ervas, cebola e alho) em azeite para nós era já desnecessário por estarmos satisfeitos com as entradas e os pratos servidos até aqui, pelo que tenho de dar o beneficio da dúvida em relação ao mesmo pois já não conseguíamos comer mais nada sem estar a "empurrar" o que não nos permitiu em rigor fazer uma apreciação justa. No entanto a galinha desfazia-se com facilidade e certamente será mais apetecível do que o que nos pareceu.
Antes do café ainda se arranjou espaço para uma cericaia dividida pelos dois pois como já disse o espaço já não era muito.
Ficou-nos o almoço por 38,80 € como se pode conferir na conta apresentada de forma bastante original.
fotos tiradas em 29/04/2022
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