Conimbriga

sábado, 5 de setembro de 2015

Nazaré

Passados muitos anos, tantos que se perdem na memória, voltei a esta linda cidade para uma segunda visita.
Do que essa memória me conta e do que vejo no terreno noutras localidades, não perdeu ainda o seu encanto e as suas características bem Portuguesas que infelizmente se vão desvanecendo por esse País fora.
Somos um País milenar que tinha a obrigação de preservar um património ímpar e de difícil comparação por esse mundo fora, ao qual teimamos em  não dar o valor que tem e merece, trocando-o por simples cimento amontoado sem valor algum ou sequer um pequeno pingo de história.
É fácil encontrar o traje da mulher do mar, bem como do pescador, ostentado com orgulho de herança que se perde no tempo.
Artesanato bem genuíno, gastronomia a condizer. Ainda prolifera o peixe seco artesanalmente. A D. Francelina é um exemplo vivo dessa actividade, tendo contribuído vastamente com o seu espólio pessoal para a exposição temática a decorrer no Centro Cultural.
Vale a pena voltar.
Visite o Forte de São Miguel Arcanjo. Não tem visita guiada, mas por um euro tem a possibilidade de outra visão da Cidade e do mar.
O ascensor Nazaré/Sítio é uma experiência a não perder. Apesar de curta a viagem tem a vantagem de não andar cima/abaixo com o carro. Ganha no conforto, no combustível e na chatice de procurar um novo lugar para estacionar.
De Maio a Outubro e caso mantenha a mesma gerência, aconselho o Restaurante Olé, bem junto à praça de toiros. É bom, barato e com pessoas simples e muito simpáticas.
Aventure-se.


















































 Ora cá temos a bela da caldeirada
















































 Cá estou eu com uma figura típica da Cidade, a D. Francelina, com muitas fotos cedidas ao museu. Mestre na arte do peixe seco.





fotos tiradas em 05/09/2015

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