A "arte" e o seu artista.
Não sou e não quero ser perito em arte, muito menos artista.
Já tinha através da comunicação social uma noção da obra desta personalidade. Com a visita que fiz só reforcei a opinião que já tinha. A arte nos dias de hoje é uma coisa demasiado estranha para entendimento de leigos, todavia os leigos também têm direito a opinar, e quem sabe sendo isenta de interesses secundários a mais fiel e de confiança.
Pelo que pude verificar aproveita-se como arte o exposto no primeiro edifício, pertencente ao património obtido por Cargaleiro ao longo da sua vida. Quanto ao exposto no segundo edifício, ou seja, quase na sua totalidade obras do mesmo só me ocorre dizer que "o Rei vai nu", e vai nu porque não consigo reconhecer como arte nenhum dos conjuntos de rabiscos que se encontram expostos, reforçado com a informação quase geral de se tratar de algo "sem nome" ou "sem título". Pudera, pois certamente nem Cargaleiro saberia o que transferiu para a tela queria dizer.
Quem sabe um dia destes não recorra aos trabalhos que tenho ido guardando provenientes da imaginação das netas ao longo dos seus primeiros dias neste planeta como "artistas". Curiosamente alguns desses trabalhos até têm nome.
As entradas custam 3,50 € adulto e 1,50 € sénior.
1ª parte
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