Conimbriga

segunda-feira, 2 de setembro de 2019

Cracóvia

Cá estamos então em Cracóvia. Ficámos instalados na zona onde se insere o Bairro Judeu, poupado durante a 2ª Guerra Mundial pelo que nos consegue oferecer toda a sua estrutura típica desses bairros onde nada é previsível e onde se encontram todo o tipo de edificações qual delas a mais desconcertante.
Foi-nos permitido aceder ao alojamento antes do horário previsto uma vez que já se encontrava preparado para o efeito, permitindo assim também antecipar a nossa visita à cidade. Vamos conhecer esse alojamento.
Arrumada a mercadoria que nos perseguia estava na hora do primeiro contacto com a cidade. A zona onde ficámos bem como uma boa fatia de todo o bairro Judeu anda em obras pelo que todas as ruas estão praticamente esventradas na sua totalidade. Pelo tipo de materiais no terreno não consegui entender do que se tratava pois não é material comummente usado em Portugal, todavia percebe-se ser obra de enorme envergadura.
Pelo menos sendo fim de semana não incomodavam estando maquinaria e materiais arrumados de forma a não impedir a passagem de ninguém. As fotos que se seguem falam por si e também pela especificidade deste local.
Estava assim preparado o cenário no que ao almoço diz respeito, bom não dá para descrever, o melhor mesmo seria tirarem um bocado de tempo e virem até aqui para ver com os próprios olhos. Isto é o pouco que se pode arranjar.
Depois do almoço lá voltámos nós novamente à rua para percorrer um pouco mais desta zona tão peculiar e característica como desconcertante. À falta de melhor sigam as imagens.
Resolvi, sabe-se lá porquê chamar-lhe do lado de lá do rio ao capítulo seguinte do nosso passeio. Quer se queira quer não atravessámos o rio e a configuração da cidade também mudou um pouco, daí a distinção.
Assim que regressámos às poucas fotos seguintes podemos dar-lhe o nome de bairro Judeu parte III pois acaba por até não lhe ficar mal o nome.
De regresso aos aposentos estava na hora de nos prepararmos para o jantar. Podia ter sido em Viena ao som duma orquestra a condizer coisa que certamente por lá não faltaria, mas não foi. Podia ter sido em Machico (Município Português enquanto não se encontrar petróleo ou diamantes) mas devido à inexistência de voo directo também não foi. Nada mais prático do que ir jantar a casa do Paulo Fernandes um petisco escolhido a dedo e preparado à maneira.
O dia 11 começou cedo, também por isso estava muito agradável para caminhar e aproveitar o facto das ruas estarem quase desertas para desfrutar plenamente do que ao nosso redor se apresentasse. As fotos por isso não são muitas mas contudo suficientes.
Aproximava-se o Castelo nosso objectivo de momento pelo que estava na hora de subir a rampa de acesso e usufruir de mais um belo monumento, o Castelo de Wawel.
Saídos do Castelo e continuando o nosso passeio cá temos um pouco mais duma Cracóvia madrugadora.
É verdade que logo de imediato se seguiu o pequeno almoço. Não vale a pena perguntar o que aconteceu muito menos porquê, isto foi o que restou. 😆
Só nos restava então continuar a visita por Cracóvia, a paisagem e o movimento mudaram substancialmente, o dia ia crescendo o entusiasmo e envolvimento das pessoas também. Dá para perceber nas fotos.
Íamos nós muito descontraídos e não é que do nada nos aparece pela frente o Ti Alberto! Imaginem só o Ti Alberto em Cracóvia! Ainda o convidei para uma bebida, quem sabe o almoço, mas nada, desta vez não tinha nenhuma teoria para nos apresentar, enfim. Acontece.
Bem, já que o homem não aceitou o convite o melhor mesmo seria continuar o passeio. Foi o que fizemos e como resultado mais um lote de belas fotos.
Esteja uma pessoa onde se possa imaginar, de férias ou trabalho há uma coisa que nunca falha mais tarde ou mais cedo, o almoço. Novamente em casa do Paulo & Anna sendo que por via das dúvidas desta vez sem o uso da já famosa churrasqueira.
O passo seguinte foi o regresso ao Bairro Judeu para fazer uma visita guiada de carro eléctrico que só não é trotinete porque tem quatro rodas e leva uma quantidade apreciável de passageiros.
Terminada esta "corrida" era ocasião para começar a arrumar as malas, tomar um duche e preparar a vasilha para o jantar. Bastante agradável pois o fim de dia/principio de noite estava agradável tal como a companhia que já encontrámos sentada esperando. Tínhamos desta vez a novidade do Bryan se apresentar acompanhado a rigor sem no entanto desvendar se a figura em causa era ou não....😆
Vejam então as cenas respeitantes ao evento.
No fim do jantar e uma vez que o grupo pretendia ficar mais algum tempo à mesa dando dois dedos de conversa e como também o tempo de férias se estava a esgotar resolvemos aproveitar o ameno do inicio de noite e a segurança que se sentia em andar na rua por essa hora para darmos um pequeno passeio e apreciar algumas, mesmo que poucas incidências que esse período do dia nos oferece.
Estamos então de partida. Para que alguns pedaços já fora de Cracóvia não fiquem no esquecimento também eles vão ficar aqui documentados, digamos que pequenas coisas para mais tarde recordar.
Vamos então começar pelo pequeno almoço e café tomados logo ali ao sair de casa.
Não demorou assim tanto tempo para estarmos de volta a casa com algumas imagens tiradas do primeiro andar.
Entretanto a colecção a crescer.
Alguns dias depois, mais concretamente a 21 saiu a primeira edição do Zurek Tuga.
Também não me parece mal deixar nota dalgumas recordações colhidas pelo caminho de forma avulsa, outras ao organizar o que sobrou da viagem.
E pronto, só falta uma breve nota para o prémio dedo rápido que teve lugar no dia 23 de Agosto fechando-se assim este ciclo.

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