Conimbriga

sexta-feira, 28 de agosto de 2020

Pelo Alentejo 2020

 Resolvemos tirar dois dias a que vamos chamar de férias para conhecer um pouco do Alentejo interior numa área confortável de movimentação à volta duma base escolhida na freguesia de Belver.

Chegados a esse local começámos por reservar mesa (e cadeiras) 😄 para o almoço e partimos à conquista do Castelo. O tempo foi necessário e não se teria perdido nada se mais algum fosse acrescentado para conhecer mais profundamente alguns segredos, mas também o tempo tem de ser gerido.

Foi então o passo seguinte o almoço no único restaurante existente e Belver mas que se revelou uma surpresa pois não deixa de ter um serviço interessante com pratos da região como também não abusa dos preços pelo motivo da sua exclusividade.

Terminado o almoço nada melhor do que lavar convenientemente as mãos com o melhor desinfectante que há no mercado.

Uma vez que não sabíamos as condições que o local onde nos íamos alojar tinha para oferecer, pelo sim pelo não fomos comprar umas quantas mantas não fosse a noite ser fria.

Ainda com as mantas no carro aproveitamos um pouco de tempo para conhecer um pouco da freguesia de Belver.

Bom, estava na hora de tomar conhecimento do local onde íamos ficar alojados, deixar a mala e prosseguir com a nossa aventura.

Finda essa etapa estava nos nossos planos e foi cumprido um passeio junto às margens do Tejo. Durou uma hora e dez minutos para cumprimos uma distância de 3,84 Km. planos. Uma ninharia mas há quem seja mais novo e não o faça.😎

Tentámos, podem crer. Mas já tinha passado e não ia haver outro neste dia, fica para outra ocasião.

Sendo assim nada como voltar a um local onde nos tínhamos sentido bem.

Neste espaço de tempo perdi o meu dedal, algo imprescindível para empurrar a agulha por forma a que entrasse no buraco com precisão.😵

Não tinha dedal, sendo assim....ajoelhou?

Não ajoelhou mas há ir, voltar e tornar a ir. Às vezes acontece este vai e vem mas vale a pena nalguns casos.😆

Sendo assim nada melhor do que ir à festa. Ora quem é que não gosta duma bela festa?👌

Bom, depois da festa porque não visitar um Museu? Eu gosto bastante, fica-se sempre a saber um pouco mais.

Um Museu conta-nos sempre alguma história tal como também acontece com um Castelo.

E se um Castelo é algo de interessante um segundo é perfeito para continuar o dia.

Na zona onde nos nos encontrávamos e atendendo ao nosso horário estava na hora de recolher, mesmo que poucos alguns apontamentos para memória de mais uma Vila da região.

Confesso, voltámos ao quintal, e que boas colheitas se pode fazer num quintal principalmente quando a temperatura ajuda! Recomendo, quando puderem não deixem de ir ao quintal quanto mais não seja para "colherem" uns feijões.

Tudo tem um fim, mas pode não parecer, mas é fantástico quando o fim significa o regresso.

Até um dia destes.👍

No regresso

 Uma vez que decidimos pois tínhamos tempo para isso fazer o regresso sem utilizar troços com portagem, aqui ficam poucas mas boas as fotos que me lembrei de tirar pelo caminho.

No lugar de duas levámos cerca de três horas e meia mas valeu a pena pelo que vimos ao longo do caminho.














fotos tiradas em 22/08/2020


quarta-feira, 26 de agosto de 2020

Restaurante Quintal da Festa - Parte II

 Depois de um descanso retemperador na base em Belver resolvemos reservar no Restaurante "O Castelo" mesa para o jantar.

Mesmo antecipadamente já não havia mesa pelo que resolvemos reservar novamente em Nisa onde tínhamos almoçado. É um bom par de quilómetros que valeram bem a pena.

Voltámos a repetir a ideia de provar algo de novo e regional:

Para entrada escolhemos papa ratos, entrada simples mas saborosa e muito curiosa feita a partir das sobras de farinheira e muito comum nesta zona.

O prato seguinte ao qual não nos habilitámos ao almoço foi feijão da festa. Trata-se duma sopa preparada com feijão que se deixou de molho o tempo necessário para depois ir ao lume brando cerca de cinco a seis horas e ao qual se adiciona a água (goma) da demolha mais o tempero necessário como seja sal, cravinho, salsa e muitas mais especiarias que não decorei produz uma sopa ou caldo que se verte em cima de fatias de pão dando-lhe um paladar e aroma impossível de descrever. Era e ainda vai sendo na região o prato principal nos casamentos. Sendo um prato simples uma vez que é composto só de feijão e seus temperos foi das melhores iguarias que provei até hoje.

O segundo prato foi alhada de cação, ou seja uma boa posta de cação confeccionada com um molho também ele fantástico.

A companhia foi cerveja e vinho rematados com café.

Desta vez pagámos 24,60 €

os papa ratos

o feijão da festa


a alhada de cação

fotos tiradas em 22/08/2020



desta vez e com um fantástico entardecer a sombra foi uma enorme parreira
fotos tiradas em 22/08/2020


Nisa

 De Nisa tal como de resto todos os lugares por onde passámos temos muito pouco para recordar.

Por um lado a pacatez dos lugares, por outro a falta de tempo para explorar tudo com exatidão. Desta vez ficam poucos registos fotográficos em detrimento do aconchego do estômago, enfim opções pessoais.😄




fotos tiradas em 22/08/2020

Castelo de Amieira do Tejo

 Já no regresso tínhamos para visitar o tal Castelo do qual por um acaso tínhamos visto o desvio em Arez.

Foi o único onde verificarmos existir a Bandeira Nacional hasteada, coisa que devia ser obrigatória em todos os edifícios do Estado como aliás já aconteceu em tempos.

Foi uma visita breve e pouco produtiva pois o calor era insuportável e o horário apertado uma vez que iria fechar em breve.

O edifício e Capela adjacente encontram-se em muito bom estado de conservação e mereceria uma visita com mais tempo e temperatura mais agradável para poder usufruir da informação contida no seu interior.

Quem sabe um dia.
















fotos tiradas em 22/08/2020


Castelo do Rei Vamba

 Voltámos a Vila Velha de Rodão para visitar o Castelo do Rei Vamba ou Castelo do Ródão.

Nos dias de hoje não é mais do que uma atalaia no cimo do monte esventrada e sem qualquer referência que estimule o visitante a uma visita mais atenta. Tem as suas paredes feridas de morte com a inconsciência de quem por lá passa ao rasga-las com escritos da sua passagem sem nexo ou significado.

É sempre útil para melhorar o nosso conhecimento ler o que consta sobre alguns destes locais como seja a da maldição do Castelo.

Para um edifício num lugar do nada tem em anexo umas instalações sanitárias simples mas muito esmeradas e onde é fácil entrar e usar.

Era um dia infernal de calor aquele em que o visitámos.























fotos tiradas em 22/08/2020